sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Operação Solidária

Áudios gravados pela Polícia Federal (PF) apontam envolvimento do secretário estadual de habitação, Marco Alba. Citado nas investigações que apuram fraudes em licitações de obras públicas, o secretário teve sua sua voz gravada nas conversas interceptadas pela PF durante as investigações da Operação Solidária. A PF suspeitou do teor das conversas frequentes havidas entre o secretário e o empresário Marco Antônio Camino, proprietário da empreiteira MAC Engenharia. O empresário por sua vez é suspeito de pagar propinas para agentes políticos a fim de prestar serviços a órgãos públicos. No decorrer da investigação, a PF definiu e apontou Alba como suspeito de ter recebido benefícios para facilitar os negócios da MAC Engenharia. Expressões como "CD" e "costela", constantes de uma conversa havida em 28 de maio de 2008 entre o empresário Camino e o chefe de gabinete do secretário, Juvir Costella, após a assinatura de um contrato com a Corsan, foram interpretadas pelos policiais como códigos para dinheiro. Apesar de ter sido interrogado pela PF, Costella não está sob investigação. A PF afirma em um dos trechos do inquérito, que alguns dos indicativos apurados, inseridos num contexto de encontros e negociações, lançam forte suspeita de participação de Alba no esquema de fraudes nas licitações. A Operação Solidária também é apurada na CPI da Corrupção, que tramita na Assembleia Legislativa.

Por Regina Oliveira - Mtb. 12144

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