terça-feira, 17 de novembro de 2009

Briga de oficiais na BM

Capitão do 4º regimento de Polícia Montada da Brigada Militar (BM) agride 1ª sargento, do mesmo regimento. Segundo relatos, a confusão começou com a chegada da esposa do capitão Demian Ricardi, que se dirigia a um coquetel que ocorria no regimento, na noite de domingo (15/11). Quando chegou ao local, devido ao fato de não haver mais vagas no estacionamento, a esposa do capitão foi impedida de seguir adiante com seu carro. Indignada com a situação, ela chamou o marido - o capitão - pelo celular, que já se encontrava no evento, em uma recepção de drinques. Tão logo recebeu o chamado da esposa, Ricardi chegou ao estacionamento, onde imediatamente começou a agir de forma enérgica com o soldado em serviço. Sentindo-se impossibilitado de resolver a questão com o capitão e a esposa, furiosos, o soldado acionou seu superior de plantão, a 1ª sargento Cimara Furquim. Tão logo chegou ao local a sargento passou a receber as mesmas agressões verbais que já estavam sendo dirigidas ao seu subordinado. Antes mesmo de ouvir uma palavra da 1º sargento, o capitão logo a advertiu para que "não se metesse" na situação em questão. Como superior de guarda da hora, a intervenção da 1ª sargento na ocorrência era totalmente pertinente, o que foi completamente ignorado pelo capitão. O oficial não só ignorou a intervenção da sargento como lhe deu voz de prisão e solicitou que Cimara lhe entregasse sua arma. Como ela recusou-se a lhe entregar a arma, Ricardi avançou sobre a mesma a fim de arrancar-lhe na força, acabando por agredí-la fisicamente, chegando inclusive a rasgar a farda da sargento. Após o ocorrido, Cimara, que ficou machucada, dirigiu-se ao IML, para a realização de exame de Corpo e Delito. Com sua atitude, o capitão Ricardi, mesmo na condição de oficial, infligiu códigos das leis militar e civil. Ao tomar conhecimento da ocorrência, o comandante do 4º Regimento, coronel Florivaldo Pereira Damasceno, foto, após se certificar de que os envolvidos no ato de agressão física haviam feito o exame de Corpo e Delito no IML, abriu sindicância na Justiça Militar.


Por Regina Oliveira - Mtb. 12144
Fonte: Rádio Guaíba
Foto: Gonzales Jornal

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